O coração está partido, queria ter a possibilidade de jogar tudo para o alto e ficar com eles, mas infelizmente não é possível.
Hoje em dia dificilmente as mulheres abrem mão de suas carreiras pra ficar cuidando de filho e casa. Foi-se o tempo da Amélia.
Temos que tocar nossa vida, ir à luta junto com os maridos pra conquistarmos nossa independência e liberdade. Dói muito ter que deixar estas coisinhas tão pequenas e indefesas sob os cuidados de outras pessoas. Mas fazer o quê?
Estou feliz porque consegui vim pra Ribeirão Preto com minha jornada completa. Não precisarei mais ficar viajando pra Serrana. Assim poderei estar mais perto deles, perderei menos tempo para chegar ao trabalho e em casa.
Continuarei como professora mediadora na mesma escola que eu estava antes da licença, mas com a diferença de que a minha jornada lá será completa, não mais ficar pulando de uma escola para outra.
Agradeço muito a Deus, a São Judas que iniciei a novena e antes mesmo do término, minha graça foi alcançada, e ao colegas que me deram muita força e até o final estavam na batalha: a Sueli, a Rose, o Eder, e a todos que estavam nesta torcida comigo.
Peço a Deus e aos anjos da guarda que estejam ao lado dos pequenos quando meus olhos estiverem longe deles, guardando-os e protegendo-os para que nada de ruim possa acontecer-lhes. Peço também por mim, pra que me dê muita força pra suportar a distãncia e pra me fazer dar conta de uma tripla jornada daqui pra frente: mãe, dona-de-casa e professora.
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